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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"Não posso me arrepender de ser assim", diz babá presa por agredir bebê

Luana Patrícia Azevedo, 30 anos, vai responder por crime de tortura. Ela está na Colônia Penal Feminina do Recife

Do JC Online

 / Foto: Michele Souza/JC Imagem

A babá Luana Patrícia Azevedo, 30 anos, que foi flagrada por uma câmera doméstica agredindo um bebê de um ano e acabou presa nesta sexta-feira (9), no município de Quipapá, na Zona da Mata Sul do Estado, concedeu entrevista na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) de Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, e considerou seu comportamento normal.


"Eu tenho culpa de ser assim? Quem é que não queria ser mais calma, ter um jeitinho mais leve? Mas cada ser humano tem um jeito, né! Infelizmente, é assim, cada ser humano tem uma forma de agir. Eu não posso me arrepender de ser assim. Porque eu acho que Deus me fez assim. Temperamento, jeito, gesto...", comentou.


Luana prestou depoimento na GPCA na manhã desta sexta e depois foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste da capital. Ela será indiciada pelo crime de tortura, de acordo com o delegado Carlos Barbosa.


CASO - Os pais da criança foram à delegacia no dia 15 de julho para registrar queixa contra a empregada. Eles informaram que tinham contratado a mulher havia oito meses, mas só descobriram que ela agredia a filha após verificarem melhor as gravações dos equipamentos, instalados pela casa há mais de cinco anos. No mesmo dia, a criança foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer um exame de corpo de delito